Elisabete M. de Sousa
Centro de Filosofia, Universidade de Lisboa
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O corpo do virtuoso: quando apresentar é representar
Dedalus 22-23 (2018-2019), pp. 115-136. Download PDF

Abstract
Ever since the beginning of the era of the virtuosos, the body of the virtuoso musician was seen as the dynamic embodiment of music. Franz Liszt (1811-1886), as pianist, and Hector Berlioz (1803-1866), as conductor, presented the highest qualities of the virtuoso musician, and, consequently, they were depicted and described as representatives of the highest fidelity to the musical art, all the more so, since they both were composers and thus presented their own compositions to the public, as performers of a single-voiced instrument (the piano) and of a multi-voiced instrument (the orchestra). The illustrations used are common examples of contemporary iconography and clearly show how in the body of the artist the work as professional musician conflates with his own temperament and character due to the redemptive and transforming power of music, a process that results in transfiguration of the artist during performance.
 
Keywords
virtuoso, virtuosity, body, iconography, H. Berlioz, N. Paganini, F. Liszt



Biographical note
Elisabete M. de SousaMestrado em Teoria da Literatura (2000) sobre a técnica do Leitmotiv na Tetralogia de R. Wagner e em Buddenbrooks de Thomas Mann. Doutoramento em Teoria Literária (2006) sobre crítica musical como forma de arte na primeira metade do século XIX. Membro da CFUL desde 2007. Pós-doutoramento no CFUL (2008-15). Projectos de Investigação: Tradução de obras de Kierkegaard (concluído em 2013) e Experimentação e Dissidência, a decorrer desde 2016. Interesses: Filosofia (foco em Kierkegaard), Estética (foco em Estética Musical e relação com a Ética), Questões de Teoria Literária e de Literatura Comparada. Publicações: Numerosos artigos e capítulos de livros sobre a categoria do estético e os aspectos literários na obra de Kierkegaard; assuntos de literatura comparada, em particular, as relações entre literatura e a música. Organizou e editou vários livros de ensaios colectivos no âmbito de projectos de investigação. Livro: Formas de Arte: a Prática Crítica de Berlioz, Kierkegaard, Liszt e Schumann (2008).Traduções de S. Kierkegaard: Temor e Tremor (2009); Ou-Ou. Primeira Parte (2013) e Ou-Ou. Segunda Parte (2017) na Relógio d’Água. E também: Uma Vindicação dos Direitos da Mulher (2017) de Mary Wollstonecraft na Antígona.